O símbolo
O símbolo do infinito, também chamado de lemniscata, foi introduzido pelo matemático John Wallis em 1655. A palavra “lemniscata” vem da palavra latina lemniscus, que significa “fita”, enquanto a palavra “infinito” vem da palavra latina infinitas, que significa “ilimitado”.
Wallis pode ter baseado o símbolo no numeral romano para 1000, que os romanos usavam para indicar “incontáveis” além do número. Também é possível que o símbolo seja baseado em ômega (Ω ou ω), a última letra do alfabeto grego.
O conceito de infinito foi compreendido muito antes de Wallis dar a ele o símbolo que usamos hoje. Por volta do século 4 a.C., o texto matemático Jain Surya Prajnapti atribuiu os números como inumeráveis ou infinitos.
O filósofo grego Anaximandro de Mileto usou a obra “apeiron” para se referir ao infinito. Discípulo de Tales, ele continuou os estudos de seu mestre em busca da provável origem do Universo.
O símbolo do infinito também apareceu pela primeira vez nos ornamentos da cruz de São Bonifácio, que promoveu o Cristianismo no Império Franco no século 8 por meio de um missionário. Estava enrolado em uma cruz latina.
Um bom exemplo sobre o infinito é o número pi, representado pelo símbolo π. O Pi consiste em um número infinito de dígitos. Geralmente é arredondado para 3,14 ou mesmo 3,14159, mas não importa quantos dígitos você inclua, é impossível chegar ao fim.